terça-feira, 29 de março de 2011

Chama deste querer!

Estar novamente com o silêncio, esse velho companheiro…

Faz-me sentir perto, tão perto de ti e pensar em tudo o que somos.

Palavras que podíamos nunca ter dito, mas dissemos.

Tanto que poderia nunca ter acontecido mas aconteceu…. Gestos, murmúrios, silêncios que pertenciam à imaginação e não à realidade.

E tanto, imensamente tanto, tanto já aconteceu.

Que são estas memórias serenas, estas ideias peregrinas que nas noites frias me aquecem e apaziguam a alma senão a chama desta vontade e deste querer de te amar e de te ter?

Sabes, se voltar a ser “cega”, quero viver com a alegria de ter visto o que poucos veêm!

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